Há quanto tempo você mora sozinho?
Seis anos.
E o que o levou a morar sozinho?
Três fatores: independência, privacidade... Ah! Esqueci o outro? O que eu tinha falado? Ah! Bom! Independência mesmo, privacidade, liberdade, sossego. É isso.
E antes, você morava com quem?
Com minha mãe. Só com a minha mãe.
Daqui de São Paulo mesmo?
Não! Minha mãe mora em Santo André. Eu morava em Santo André também, aí eu mudei para cá.
Como foram os primeiros dias que você ficou sozinho?
Olha, uma zona, né? Porque arrumar tudo, né? Começo... Mas, tranqüilo, na verdade. O mais difícil é a arrumação toda, né? É uma mudança realmente, né? Então o mais difícil foi isso. Mas depois, tranqüilo.
Quais são as principais dificuldades?
Cuidar da casa. Limpar, lavar, passar, complicado. Tem de ter uma pessoa que me ajuda aqui.
Qual a melhor parte?
É a privacidade. Você não ter hora para fazer o que você quer. Se quiser lavar a louça três horas da manhã você lava, lavar roupa, a mesma coisa, receber amigos em casa a hora que for, entendeu?
Você sente solidão? Como lida com isso?
Olha, eu sou bem tranqüilo nessa parte, assim, na verdade. Lógico! Eu acho que todo ser humano, ele tem de viver em sociedade, né? Mas eu tenho minhas gatinhas aqui que me fazem companhia também e, na verdade, a minha vida é muito corrida, então, eu fico pouco em casa, se for ver na verdade. Eu saio bem cedo para trabalhar, volto a noite, então eu durmo aqui mais, na verdade, né? E... Ah! Nos finais de semana sempre tem coisa para fazer, eu na paro muito em casa, na verdade, entendeu? Sempre estou para lá e para cá. Então, eu acho que eu administro a solidão dessa forma, assim, dessa forma, sempre tendo coisas para fazer.
Quais são os principais passatempos?
Olha, receber amigos em casa, sair com amigos, cinema, teatro, viajar quando posso, mas é isso.
E a organização doméstica?
Então, compras... Compras, o que vai faltando, eu vou comprando, assim. Não faço uma dispensa mensal. Toda semana eu estou no mercado, geralmente, contando o que falta e tal...
Meus amigos me visitam com certa freqüência e eu também os visito com certa frequência.
Arrumação da casa: eu sou bem organizado na verdade, então, eu tenho uma pessoa que me ajuda duas vezes por semana, faz a faxina mesmo, passa roupa e tal... Então, a louçinha do dia a dia, arrumação... arrumar a cama, lavar a roupa, eu faço tranqüilo, entendeu? Até a noite, assim.
E com relação aos vizinhos?
O contato é zero praticamente. Não tenho muito contato. Uma que eu não paro em casa e difícil eu encontrar vizinhos... Conheço algumas pessoas e tal, mas é mais bom dia, boa tarde e boa noite, não que eu tenha amizade com ninguém daqui, não tenho.
Com relação ao orçamento, você consegue se sustentar?
Não! Graças a deus, tranqüilo. Lógico, né, que as vezes tem um aperto e tal... Mas, dá para... É lógico, você tem de dar o passo conforme a sua perna, né? Eu tenho as minhas contas aqui e estou pagando tranqüilo, até hoje, tudo bem.
Você nunca teve algum mês que faltou dinheiro?
Ah! Claro que já aconteceu, mas aí não tem dinheiro agora, eu pago o mês que vem e assim vai, né?
Que tipo de comida você costuma comer? Sabe cozinhar?
Olha, eu não cozinho muito aqui. Eu tenho fases, na verdade. Fases... Geralmente mais uma salada e um grelado. É... Mas tem fases que eu nem cozinho, como a fase que eu estou no momento. Não faço absolutamente nada, como só na rua. Então, vou jantar, como comida, ou fast food mesmo, é isso!
O que você faz de melhor?
Pô! Eu faço uma lasanha excelente. Muito boa mesmo.
E o que não pode faltar de comida na sua casa?
Olha, salgadinhos em geral, leite, bolacha, iogurte, Yakult, vinho, cerveja, pão integral, requeijão... É, de comida é isso... E água, né? Água, suco, esses tipo de coisas.
E nesse tempo que você morou sozinho, lembra de alguma situação engraçada?
Então, tem algumas coisas, né? Lógico... Eu já cheguei e a casa estava inundada, porque as gatas abriram a torneira e a água não deu vazão no cifão e transbordou tudo...
Minha vizinha aqui do lado já teve um ataque histérico aqui na minha porta por causa de barulho...
Como foi o ataque histérico por causa do barulho?
Porque eu acho que... Eu não sei... Ela alegou que constantemente eu estava fazendo barulho aqui, som alto ou mesmo conversa alta e, um dia, eu estava com um amigo aqui, nem estava fazendo nada... Ah! Estava o som ligado, mas não estava alto, nem nada e ela tocou a campainha e começou a ter um ataque histérico e eu não falei nada, quando ela acabou, eu peguei e fechei a porta. Mas foi isso assim, porque comidas, assim... Não... Estraga muita coisa aqui, mas na hora é engraçado, né? Eu estrago bastante coisa. Já queimei comida, salguei arroz várias vezes, o arroz já ficou papa, é, acho que é isso na verdade, partes engraçadas assim mais é com as gatas, na verdade, alguns episódios.
E esse episódio que as gatas abriram a torneira?
É! Elas abriram a torneira da cozinha, com a patinha, deve ter sido, né? E a água... Deve ter aberto de manhã e eu cheguei só a noite. Eu cheguei e a casa estava um lago mesmo. Eu tive que secar a casa inteira, estragou coisas, mas enfim, faz parte, né? Os bichinhos são inocentes, não sabem nada.
A quem você recorre em caso de necessidade?
Emergência nunca aconteceu nada, assim, graças a deus. Já fiquei ruim assim... Gripado, garganta, febre, de cama, mas eu consegui me virar, assim... Amigos vieram aqui, eu nunca precisei de ninguém... Chamar ninguém por causa de doença não, graças a deus.
Depois de tanto tempo morando sozinho, você se imagina dividindo a casa com outras pessoas normalmente?
Nem pensar. Não! Não sei... É que eu sou muito chato, assim, as vezes, entendeu? Então eu gosto das coisas do meu jeito, eu acho que é até um vício de quem mora sozinho. Então, eu não sei se eu dividiria... Eu não sei se eu dividira com um amigo, por exemplo, porque eu acho que cada pessoa tem uma maneira de... de cuidar de uma coisa e tal e eu sou muito chato, então eu acho que não daria muito certo não, não até pelo outro, mas por mim mesmo.
O que mudou depois da experiência de morar sozinho?
Ah! Eu acho que a gente acaba crescendo como pessoa, porque, morando com a mãe você tem tudo na mão, na verdade, você não tem muita preocupação, né?, de pagar a conta da luz, né?, de pagar o condomínio, de “ah! acabou o leite”, acabou não sei o que, entendeu? Então, você acaba crescendo como pessoa mesmo, né? Tem mais independência, responsabilidade, entendeu? Que, né?, afinal, agora depende de mim, né? Tanto a organização, limpeza, subsistência mesmo, até das gatas também, né? Eu não tinha animal meu, nunca tive, estou tendo agora, entendeu? Minha mãe teve animais, mas ela que cuidava, então agora eu estou... Eu que sou responsável, na verdade, né?, por tudo isso. Então você acaba criando mais responsabilidade eu acho. E, ao mesmo tempo, é muito bom, a questão da privacidade, né? Porque, não, você tem de lavar uma louça, tem de fazer alguma coisa, mas você faz a hora que você quer, se você quer, se você está com saco para fazer, é isso.
Você adquiriu manias?
Tenho! Tenho! Principalmente a parte de organização, assim. Eu sou... Eu era mais tranqüilo e acho que hoje eu sou meio chatinho com isso. Não gosto de ver a casa muito desarrumada, arrumar a cama, procuro arrumar todos os dias, entendeu? Então, eu gosto das coisas meio na ordem, veio desde a minha mãe isso, eu acho, porque ela é bem sistemática mesmo.
Você acha que a relação com a sua família melhorou?
Melhorou cem por cento na verdade. É... Quando eu morava com a minha mãe, eu tinha uma série de conflitos e tal, né?, porque, até por esse vício que eu falei, que você gosta da coisa de um jeito, minha mãe também gosta das coisas do jeito dela, então, havia alguns conflitos nesse sentido. E, depois que eu sai, nós passamos... Nos tornamos muito mais amigos do que quando eu morava lá, a relação ficou bem mais saudável sim, cem por cento.
Que música você costuma escutar?
Depende da “vibe” que eu estou. Depende... Posso, sei lá, ouvir uma música, tanto música eletrônica, se eu estou bem alegre, ou uma música mais calma, MPB, assim, se eu estou mais introspectivo, sei lá, sou bem eclético com esse negócio de música, assim.... Não gosto só de axé, sertanejo e afins, mas o resto, eu gosto de tudo, sem... Não tenho...
Seis anos.
E o que o levou a morar sozinho?
Três fatores: independência, privacidade... Ah! Esqueci o outro? O que eu tinha falado? Ah! Bom! Independência mesmo, privacidade, liberdade, sossego. É isso.
E antes, você morava com quem?
Com minha mãe. Só com a minha mãe.
Daqui de São Paulo mesmo?
Não! Minha mãe mora em Santo André. Eu morava em Santo André também, aí eu mudei para cá.
Como foram os primeiros dias que você ficou sozinho?
Olha, uma zona, né? Porque arrumar tudo, né? Começo... Mas, tranqüilo, na verdade. O mais difícil é a arrumação toda, né? É uma mudança realmente, né? Então o mais difícil foi isso. Mas depois, tranqüilo.
Quais são as principais dificuldades?
Cuidar da casa. Limpar, lavar, passar, complicado. Tem de ter uma pessoa que me ajuda aqui.
Qual a melhor parte?
É a privacidade. Você não ter hora para fazer o que você quer. Se quiser lavar a louça três horas da manhã você lava, lavar roupa, a mesma coisa, receber amigos em casa a hora que for, entendeu?
Você sente solidão? Como lida com isso?
Olha, eu sou bem tranqüilo nessa parte, assim, na verdade. Lógico! Eu acho que todo ser humano, ele tem de viver em sociedade, né? Mas eu tenho minhas gatinhas aqui que me fazem companhia também e, na verdade, a minha vida é muito corrida, então, eu fico pouco em casa, se for ver na verdade. Eu saio bem cedo para trabalhar, volto a noite, então eu durmo aqui mais, na verdade, né? E... Ah! Nos finais de semana sempre tem coisa para fazer, eu na paro muito em casa, na verdade, entendeu? Sempre estou para lá e para cá. Então, eu acho que eu administro a solidão dessa forma, assim, dessa forma, sempre tendo coisas para fazer.
Quais são os principais passatempos?
Olha, receber amigos em casa, sair com amigos, cinema, teatro, viajar quando posso, mas é isso.
E a organização doméstica?
Então, compras... Compras, o que vai faltando, eu vou comprando, assim. Não faço uma dispensa mensal. Toda semana eu estou no mercado, geralmente, contando o que falta e tal...
Meus amigos me visitam com certa freqüência e eu também os visito com certa frequência.
Arrumação da casa: eu sou bem organizado na verdade, então, eu tenho uma pessoa que me ajuda duas vezes por semana, faz a faxina mesmo, passa roupa e tal... Então, a louçinha do dia a dia, arrumação... arrumar a cama, lavar a roupa, eu faço tranqüilo, entendeu? Até a noite, assim.
E com relação aos vizinhos?
O contato é zero praticamente. Não tenho muito contato. Uma que eu não paro em casa e difícil eu encontrar vizinhos... Conheço algumas pessoas e tal, mas é mais bom dia, boa tarde e boa noite, não que eu tenha amizade com ninguém daqui, não tenho.
Com relação ao orçamento, você consegue se sustentar?
Não! Graças a deus, tranqüilo. Lógico, né, que as vezes tem um aperto e tal... Mas, dá para... É lógico, você tem de dar o passo conforme a sua perna, né? Eu tenho as minhas contas aqui e estou pagando tranqüilo, até hoje, tudo bem.
Você nunca teve algum mês que faltou dinheiro?
Ah! Claro que já aconteceu, mas aí não tem dinheiro agora, eu pago o mês que vem e assim vai, né?
Que tipo de comida você costuma comer? Sabe cozinhar?
Olha, eu não cozinho muito aqui. Eu tenho fases, na verdade. Fases... Geralmente mais uma salada e um grelado. É... Mas tem fases que eu nem cozinho, como a fase que eu estou no momento. Não faço absolutamente nada, como só na rua. Então, vou jantar, como comida, ou fast food mesmo, é isso!
O que você faz de melhor?
Pô! Eu faço uma lasanha excelente. Muito boa mesmo.
E o que não pode faltar de comida na sua casa?
Olha, salgadinhos em geral, leite, bolacha, iogurte, Yakult, vinho, cerveja, pão integral, requeijão... É, de comida é isso... E água, né? Água, suco, esses tipo de coisas.
E nesse tempo que você morou sozinho, lembra de alguma situação engraçada?
Então, tem algumas coisas, né? Lógico... Eu já cheguei e a casa estava inundada, porque as gatas abriram a torneira e a água não deu vazão no cifão e transbordou tudo...
Minha vizinha aqui do lado já teve um ataque histérico aqui na minha porta por causa de barulho...
Como foi o ataque histérico por causa do barulho?
Porque eu acho que... Eu não sei... Ela alegou que constantemente eu estava fazendo barulho aqui, som alto ou mesmo conversa alta e, um dia, eu estava com um amigo aqui, nem estava fazendo nada... Ah! Estava o som ligado, mas não estava alto, nem nada e ela tocou a campainha e começou a ter um ataque histérico e eu não falei nada, quando ela acabou, eu peguei e fechei a porta. Mas foi isso assim, porque comidas, assim... Não... Estraga muita coisa aqui, mas na hora é engraçado, né? Eu estrago bastante coisa. Já queimei comida, salguei arroz várias vezes, o arroz já ficou papa, é, acho que é isso na verdade, partes engraçadas assim mais é com as gatas, na verdade, alguns episódios.
E esse episódio que as gatas abriram a torneira?
É! Elas abriram a torneira da cozinha, com a patinha, deve ter sido, né? E a água... Deve ter aberto de manhã e eu cheguei só a noite. Eu cheguei e a casa estava um lago mesmo. Eu tive que secar a casa inteira, estragou coisas, mas enfim, faz parte, né? Os bichinhos são inocentes, não sabem nada.
A quem você recorre em caso de necessidade?
Emergência nunca aconteceu nada, assim, graças a deus. Já fiquei ruim assim... Gripado, garganta, febre, de cama, mas eu consegui me virar, assim... Amigos vieram aqui, eu nunca precisei de ninguém... Chamar ninguém por causa de doença não, graças a deus.
Depois de tanto tempo morando sozinho, você se imagina dividindo a casa com outras pessoas normalmente?
Nem pensar. Não! Não sei... É que eu sou muito chato, assim, as vezes, entendeu? Então eu gosto das coisas do meu jeito, eu acho que é até um vício de quem mora sozinho. Então, eu não sei se eu dividiria... Eu não sei se eu dividira com um amigo, por exemplo, porque eu acho que cada pessoa tem uma maneira de... de cuidar de uma coisa e tal e eu sou muito chato, então eu acho que não daria muito certo não, não até pelo outro, mas por mim mesmo.
O que mudou depois da experiência de morar sozinho?
Ah! Eu acho que a gente acaba crescendo como pessoa, porque, morando com a mãe você tem tudo na mão, na verdade, você não tem muita preocupação, né?, de pagar a conta da luz, né?, de pagar o condomínio, de “ah! acabou o leite”, acabou não sei o que, entendeu? Então, você acaba crescendo como pessoa mesmo, né? Tem mais independência, responsabilidade, entendeu? Que, né?, afinal, agora depende de mim, né? Tanto a organização, limpeza, subsistência mesmo, até das gatas também, né? Eu não tinha animal meu, nunca tive, estou tendo agora, entendeu? Minha mãe teve animais, mas ela que cuidava, então agora eu estou... Eu que sou responsável, na verdade, né?, por tudo isso. Então você acaba criando mais responsabilidade eu acho. E, ao mesmo tempo, é muito bom, a questão da privacidade, né? Porque, não, você tem de lavar uma louça, tem de fazer alguma coisa, mas você faz a hora que você quer, se você quer, se você está com saco para fazer, é isso.
Você adquiriu manias?
Tenho! Tenho! Principalmente a parte de organização, assim. Eu sou... Eu era mais tranqüilo e acho que hoje eu sou meio chatinho com isso. Não gosto de ver a casa muito desarrumada, arrumar a cama, procuro arrumar todos os dias, entendeu? Então, eu gosto das coisas meio na ordem, veio desde a minha mãe isso, eu acho, porque ela é bem sistemática mesmo.
Você acha que a relação com a sua família melhorou?
Melhorou cem por cento na verdade. É... Quando eu morava com a minha mãe, eu tinha uma série de conflitos e tal, né?, porque, até por esse vício que eu falei, que você gosta da coisa de um jeito, minha mãe também gosta das coisas do jeito dela, então, havia alguns conflitos nesse sentido. E, depois que eu sai, nós passamos... Nos tornamos muito mais amigos do que quando eu morava lá, a relação ficou bem mais saudável sim, cem por cento.
Que música você costuma escutar?
Depende da “vibe” que eu estou. Depende... Posso, sei lá, ouvir uma música, tanto música eletrônica, se eu estou bem alegre, ou uma música mais calma, MPB, assim, se eu estou mais introspectivo, sei lá, sou bem eclético com esse negócio de música, assim.... Não gosto só de axé, sertanejo e afins, mas o resto, eu gosto de tudo, sem... Não tenho...
Quais os motivos de você ter duas gatinhas?
Não... Eu tenho até pela companhia mesmo, né? Mais pelo lance da companhia. Eu sempre quis ter um bichinho meu e tal... Mas, eu acredito que eu peguei uma, depois eu peguei a outra por razão de companhia mesmo.
E qual você pegou primeiro?
Peguei a Kate, primeiro, depois veio a Vitória.
Quanto tempo ela ficou sozinha, a Kate?
Um mês. Aí ela começou a acabar com a casa, aí eu tive amigos que me aconselharam a pagar mais uma, porque elas ficam brincando e não destroem nada. Então, foi por isso que eu tenho duas, na verdade. E uma faz companhia para a outra, né?, porque elas ficam muito sozinhas na verdade, né? É... Então, uma faz companhia para a outra. Uma sozinha, assim, acho que é ruim, né? Ela ia se estressar muito por ficar aqui dentro fechada, porque elas não saem para lugar nenhum, ficam aqui dentro, né? Então por isso que tem duas aí, essas pestinhas aí.
Você considera a sua vida muito diferente das pessoas que moram junto com alguém?
Não! Não sei explicar, na verdade, porque eu nunca tive essa experiência de dividir, morar com algum amigo, só com família mesmo.
Seus amigos moram sozinhos?
Tenho amigos que moram com outra pessoa, tenho amigos que moram sozinhos... Varia... Tenho amigos que são casados.
Você pretende continuar morando sozinho? Pretende dividir a vida com alguém?
Olha, eu tenho que gostar muito para isso acontecer. Eu acredito que sim. É o que eu disse, acho que todo ser humano tem que viver em sociedade. É... Então, se rolar, não tenho objeção nenhuma, né? Eu acho que tem de segurar a onda, né?, ambas as partes nos seus vícios e manias e por que não? Talvez...
Quais são seus projetos a curto, médio e longo prazo?
Então, meu projeto atual é minha estabilização mesmo profissional. É... quero mudar para um apartamento maior, na verdade... Ah! Viajar, quero conhecer a Europa, que eu não conheço ainda. Na verdade, são esses. Eu sou muito pé no chão, na verdade, eu não gosto muito de ficar me projetando, eu vivo muito o presente. Eu acho é mais importante, assim. Claro, a gente faz planos, almeja algumas coisas, mas eu vivo mais o presente.
Um recado para quem mora sozinho?
Meu! Vai que é muito bom. Aconselho todos que tem essa vontade, entendeu? Lógico tem de fazer a coisa com o pé no chão, porque tem bastante gasto. Quem mora com os pais, para partir para morar sozinho, não é fácil, é... você tem de poder se bancar, né?, porque não é barato também. E a gente que mora... A gente que não mora sozinho, não cozinha muito assim, então essa despesa aumenta mais ainda, vcoÊ acaba comendo muito fora, porque se for cozinhar para uma pessoa só é ruim, eu não gosto muito, só faço algumas coisas assim, mas coisas fáceis de fazer. Porque se faz, fazer em pequenas quantidades é difícil, aí se você faz, acaba estragando, eu não gosto de comer a mesma comida dois dias seguidos, então estraga mesmo. Mas, vai uma dica aí, que é muito bom. Olha, é uma experiência fantástica, vale muito a pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário